Covid-19: o risco é maior em um avião ou em um quarto de hotel?

Covid-19: o risco é maior em um avião ou em um quarto de hotel?

Você corre mais risco de contrair a Covid-19 em um avião ou no seu hotel favorito? A Força-Tarefa COVID-19 da Associação Médica do Texas divulgou um gráfico destacando as atividades de maior risco, e voar está entre as piores.

*Esse artigo é uma tradução da publicação original do site flyertalk.

De acordo com os últimos dados da Associação Médica do Texas, viajantes preocupados com o risco de contrair Covid-19 a bordo de um avião têm motivos para se preocupar. O grupo publicou um gráfico de risco mostrando que “viajar de avião” está entre as várias atividades que apresentam risco moderado de contágio pelo novo coronavírus.

“Viajar de avião” é tão arriscado quanto Abraçar, Comer na área interna de um restaurante e Ir a uma barbearia

O gráfico, criado por um conselho formado por 14 doutores e um epidemiologista credenciado pelo conselho, elenca cinco categorias de risco, que vão de baixo a alto. Nas categorias de risco baixo e “moderadamente baixo” estão atividades diárias como comprar comida para viagem e fazer compras no mercado.

Viajar de avião está entre os comportamentos de risco “moderadamente alto” de ser contaminado pela Covid-19. Embarcar em um voo comercial teve nota 7 (numa escala de 1 a 10), sendo que, quanto maior a nota, maior o risco. Outros comportamentos da categoria de risco “moderadamente alto” incluem abraçar ou apertar a mão de amigos (ou de estranhos), ir a um casamento, comer na área interna de um restaurante ou ir a um salão de beleza ou a uma barbearia.

Gráfico de ricos da Covid-19 da Texas Medical Association’s COVID-19 risk chart. Fonte: Texas Medical Association

Porém, quando se fala de outras atividades relacionadas a viagens, o risco de contrair o novo coronavírus é um pouco menor. De acordo com os doutores, atividades como ir à praia, ao shopping ou nadar em uma piscina pública oferecem um “risco moderado” de exposição, enquanto se hospedar em um hotel por duas noites representa um risco “moderadamente baixo” – o mesmo risco de aguardar na sala de espera de um consultório.

“Os níveis têm por base as contribuições dos médicos membros da força-tarefa e do comitê”, afirma uma declaração sobre o gráfico da Associação Médica do Texas, “que trabalhou partindo do pressuposto de que – em todas as atividades – os participantes estavam tomando o máximo de precauções possíveis”.

Lista foi lançada após companhias aéreas tornarem máscaras obrigatórias

O gráfico de risco foi publicado enquanto as companhias aéreas e os aeroportos trabalham diligentemente para impedir a disseminação da Covid-19 entre os passageiros. Todas a companhias aéreas domésticas americanas implementaram o uso obrigatório de máscaras pelos passageiros e vão obrigá-los a passar por uma triagem de saúde durante o processo de check-in. Adicionalmente, o Los Angeles World Airports está trabalhando em uma triagem de passageiros internacionais, por meio de câmeras térmicas, no Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX).

Por outro lado, alguns passageiros ainda se recusam a usar máscara durante voo. No final de semana do feriado de 4 de julho, o jornal USA Today confirmou que um passageiro foi removido de um voo da Spirit Airlines após se recusar a usar máscara a bordo da aeronave. Um porta-voz da Spirit informou que o passageiro desembarcou de forma voluntária, depois que a polícia foi chamada para lidar com a situação. Não ficou claro se o passageiro pôde embarcar em outro voo.

E aí, o que você achou do gráfico de riscos da Associação Médica do Texas?

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